sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Acreditar


Sou uma voz no deserto, mas não importa, seguirei no acreditar do bem estar da criança e do adolescente e, pensando nisso, achei no meu computador um pequeno texto antigo meu, parte das minhas divagações no sentido de tentar demonstrar o meu sentimento latente e contínuo de promover de alguma forma o melhor interesse dos seres humanos em desenvolvimento, por isso, passo, agora a compartilhar com alguém que um dia certamente o lerá, já que, por hora, não tenho seguidor algum no presente blog:

Você era, ainda, um anjinho morador do céu quando eu esperava e sonhava com momento de te encontrar.
Um dia Papai do Céu te chamou e lhe disse:
- Vou te transformar numa sementinha, vou te colocar numa terra e quando você brotar, brotará no coração daqueles que te desejam e esperam, teus verdadeiros pais. Durante a viagem, não se preocupe, você não se perderá deles, farei com que vocês se encontrem.
E, assim foi meu (a) filho(a), você brotou, florescendo minha vida, és meu(a), desde sempre e veio para mim.
Tínhamos apenas que esperar o momento certo que agora chegou.
Estamos juntos e imensamente felizes.
Te amo.

E, complementando o texto acima e aproveitando o momento, me veio agora uma experiência maravilhosa que tive recentemente com minha filhinha mais nova, 4 anos, NINA:
-Mamãe, onde eu estava antes de ser sua filha e irmã da NICOLE?
Fiquei impactada com pergunta tão pura e de extrema dificuldade de resposta para um adulto já indurecido pelos anos da vida. Então, eu a convidei para sentarmos, ficamos por alguns segundos em silêncio olhando uma nos olhos da outra e durante esses segundos, pedi a Deus que me iluminase na resposta que deveria ser única e verdadeira, assim respeirei e respondi enquanto ela não tirava os olhos dos meus olhos, como se quisesse e pudesse me ver por dentro:
- Filha você estava no céu com vários outros anjinhos, enrolada numa mantinha branca resplandecente, num bercinho pequeninho ao lado da sua irmã que estava no outro.
Ela continuava me olhando por dentro, querendo saber mais, e eu continuei:
-Aí, um dia o Papai do céu, mandou a Nicole vir me encontrar e pediu que você aguardasse. Você ficou lá por mais um tempinho e depois chegou a sua vez de encontrar a mamãe, voccê não se lembra?
- Não mamãe, não lembro.
Angela, a Borges

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